Origem e Desenvolvimento
da EaD
Não existe uma única concepção
sobre a EaD, pois o conceito evoluiu ao
longo do tempo, influenciado pelo
avanço das tecnologias da informação e da comunicação. Além disso, a
concepção de educação a distância pode
variar conforme o
autor, sua base
teórico-conceitual e sua
concepção do que significam educação, ensino e aprendizagem.
Nos anos 70, percebe-se que
a educação a distância seria uma maneira de partilhar conhecimentos,
habilidades e atitudes, onde a comunicação
é facilitada por
meios impressos, mecânicos, eletrônicos, com supervisão tutores,
presentes, juntamente com seus alunos, nas salas de leitura ou em outros
locais.
Peters (1973)
destaca a educação/ensino a distância
como um método racional
de partilhar conhecimentos, habilidades
e atitudes, em que
se aplicam a
divisão do trabalho,
os princípios organizacionais industriais e
o uso extensivo
de meios de
comunicação, o que
torna possível instruir um grande número de estudantes ao mesmo tempo.
Conforme Moore (1973), o
ensino a distância compreende a família de métodos instrucionais
em que as
ações dos professores
são executadas separadamente das
ações dos estudantes, sendo que momentos presenciais podem ser
incluídos nesse rol.
A comunicação é
facilitada por meios impressos. mecânicos, eletrônicos e
outros.
Segundo holemberg (1977),
o termo educação a distância abriga várias
formas de estudo,
realizadas em vários
níveis, sob a
contínua e imediata supervisão de
tutores, presentes, juntamente com seus alunos, nas salas de leitura ou em
outros locais.
Nos anos 80, a Ead é considerada uma
maneira de comunicação bidirecional, com utilização de recursos tecnológicos
que proporciona uma aprendizagem independente e flexível. Como afirma Garcia
Aretio (1987) considera
a Ead um
sistema tecnológico de
comunicação dialógica e bidirecional entre professores e estudantes, que
substitui a interação pessoal em sala de aula como meio preferencial de ensino
pela presença de diversos recursos tecnológidos
e o apoio de tutoria, o que propicia aprendizagem independente e
flexível.
Já nos anos 90 a Ead envolve transmissão
de dados, voz, imagem, apoiadas pela tecnologia, onde conforme Chaves (1999)
definiu a Ead
como o ensino
que ocorre em situações em que estudantes e professores
estão separados (no tempo ou no espaço).
Ensino esse em que a distância é, hoje, contornada pelo uso das tecnologias
de telecomunicação e
de transmissão de
dados, voz e imagem,
por meio do uso do computador
Dessa forma, entende-se
que a EaD permite que alunos e professores se comuniquem e interajam sem estar fisicamente presentes
no ambiente formal
de sala de aula, utilizando diversos recursos
tecnológicos, já a expressão ensino a distância que foi muito utilizada,
enfatizava o papel do professor como agente e o aluno como espectador, por isso
atualmente utiliza-se a expressão EaD por ser mais abrangente e referir-se a
uma aprendizagem compartilhada, onde não
há aprendizagem se não houver participação ativa, esforço e compromisso
do educando com aquilo que deseja aprender.
Quanto as gerações da EaD,
a primeira utilizou como principal meio de comunicação o papel impresso, sendo
os materiais, tais
como guias de
estudo com tarefas e
exercícios, enviados pelo
correio, predominava uma só tecnologia.
A segunda foi marcada pela
realização de programas educacionais e dos telecursos, com transmissão por
televisão e rádio, do uso de cassetes de áudio e vídeo, do telefone e do
computador, utilizava múltiplas tecnologias.
A terceira caracterizou-se
pela introdução de
redes de computadores, servindo-se
de sistemas de
comunicação bidirecional
entre professor/tutor/formador e
aluno, com as ferramentas de
comunicação síncronas e
assíncronas permitiu que
os alunos se comunicassem de forma mais frequente e
rápida, utiliza múltiplas tecnologias, incluindo
as redes de computadores e a introdução de ferramentas que possibilitam maior
rapidez, interação e
flexibilidade no processo
de aprendizagem.
A quarta geração é marcada
por multimídia interativa, com transmissões em banda larga, o que propicia
aprendizagem mais flexível do que a vigente
na geração anterior, é mediada por computador e Internet, com a utilização
de chat, fórum, interação por vídeo e ao
vivo, via videoconferência, com aprendizagem inteligente e múltiplas
tecnologias, incluindo o começo das tecnologias computacionais de banda larga.
E atualmente, a quinta
geração em que se enquadra o curso da UEPG que estou
realizando, que engloba
tudo o que a quarta geração oferece,
determinada por aprendizagem
flexível inteligente, pois permite ao aluno obter o feedback com
maior rapidez e abre espaço para ele
gerenciar o seu processo
de aprendizagem, de
acordo com a sua
disponibilidade de tempo e lugar, oferecendo maior interação entre os agentes envolvidos,
baseando-se na exploração
adicional das novas tecnologias.
Em relação as
características positivas que possuo para estudar a distância, acredito que
tenho um ponto favorável por já ter feito cursos nesta modalidade, assim a
experiência conta muito, gosto de estudar sozinha, pois sigo meu ritmo e estilo
de aprendizagem e tenho consciência da necessidade de aprendizagem continuada
pelo resto da vida. Gosto da EaD por oferecer oportunidades de aprendizado em
hora e local escolhidos, mas sei que necessito me organizar para cumprir as
atividades no tempo estabelecido, conduzir a agenda de estudo sem a cobrança do
professor é a parte mais difícil.
Referencial bibliográfico:
RODRIGUES, Cleide
Aparecida Faria; SCHMIDT, Leide Mara. Introdução
à Educação a Distância. Especialização em História, Arte e Cultura. Modalidade
à distância. Ponta Grossa, 2010.
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